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Ministro da Cultura inaugura sábado a XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira

O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, vai presidir a inauguração da XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que decorre este sábado, 15 de julho, pelas 16h00, no Cineteatro. Aproximando-se dos seus 40 anos, a 19.ª edição da bienal de arte mais antiga do país presta a sua homenagem principal a um dos maiores nomes da pintura nacional e internacional, Paula Rego.

“DA POP ARTE ÀS TRANS-VANGUARDAS, Apropriações da arte popular” é o tema da XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que decorre de 15 de julho a 16 de setembro, em Vila Nova de Cerveira, para apresentar mais de 500 participantes de 35 países, e mais de 600 obras de arte.
Segundo o Presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Fernando Nogueira, “esta promete ser uma edição arrojada, que projeta Vila Nova de Cerveira como um ponto de encontro obrigatório de artistas, investigadores e amantes das artes”.
O formato, adotado desde a primeira Bienal, foi mantido de acordo com o objetivo a que este evento se propõe desde 1978: um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com a vizinha Galiza e o Ensino Superior a nível Europeu.
“A 19.ª edição do evento apresenta ao público as mais recentes realizações artísticas e tendências estéticas, alargando, mais uma vez, o seu âmbito expositivo, a Paredes de Coura, Caminha, Vigo e Ourense (Espanha)”, explica o coordenador artístico do evento, Cabral Pinto. “A cerimónia, que contará com a presença de várias personalidades da área das artes e de instituições a nível nacional, será apresentada por Bárbara Guimarães, filha do reconhecido escultor João Antero – artista assíduo das Bienais Internacionais de Arte de Cerveira – que acompanha o evento desde a sua infância”, acrescenta.
De recordar que nas últimas décadas, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira tem-se afirmado como um dos acontecimentos mais marcantes das artes plásticas no nosso País sendo, sem dúvida, um evento de referência para a cultura artística nacional e internacional. De recordar que é a bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica em termos de atividade.
O programa de 2017 envolve: Concurso Internacional; representações de 14 Universidades, Escolas Superiores e Politécnicos das áreas artísticas; Artistas Convidados e Curadorias nacionais e internacionais; Homenagem principal (Paula Rego), Homenagens (Jaime Azinheira e Ernesto de Sousa); Conferências e Debates; Ateliers e Workshops; Performances; Visitas Guiadas; Concertos; entre outros.

 

HOMENAGEM PRINCIPAL

Aproximando-se dos seus 40 anos, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira presta tributo a um dos maiores nomes da pintura nacional e internacional, Paula Rego. Detentora de um imaginário simbólico distintivo, a artista encontra-se representada nos mais conceituados museus do mundo.

No total serão apresentadas ao púbico 51 obras, entre gravura, desenho e pintura, criadas entre 1968 e 2001, de coleções de Fundações, Museus e privados. De destacar a presença das pinturas “The Barn” (1994) do Museu Coleção Berardo, e “Lenços dos Amores” (1968), da Coleção Millennium BCP.

A ligação de Paula Rego ao evento remonta à 1.ª edição (1978), na qual participou como artista, e a 1995, ano em que a reprodução da sua pintura “Guarda” foi capa do catálogo da VIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Esta peça, pertencente a uma Coleção Privada em depósito na Fundação de Serralves – Museu de Arte Contemporânea, também integrará a exposição.